Case Skol
Em 2009 eu realizei uma pesquisa com o objetivo de identificar qual é o arquétipo que as pessoas associam à marca Skol.
O meu objetivo era provar que uma marca de sucesso possui um arquétipo bem definido e por isso é uma marca de sucesso e vice versa. E para provar isso, nada melhor do que usar a Skol, uma das marcas de cerveja mais querida do país e líder de mercado, com 33% de participação segundo a própria Ambev.
Resultados:
Foram ouvidas 160 pessoas, e 89% delas associaram a marca Skol ao arquétipo do Bobo da Corte, como mostra no gráfico abaixo.
Regra pra identificar se uma marca possui um arquétipo bem definido: a diferença entre o arquétipo principal e o secundário tem que ser de no mínimo 10%.
Neste caso, o arquétipo secundário da Skol é o Inocente, que está 21% abaixo do principal. Portanto, o sucesso da marca Skol pode ser explicado pela sua forte identificação com um único arquétipo, o Bobo da Corte.
Essa forte associação ficou ainda mais evidente quando os entrevistados tiveram que escolher apenas um deles. Veja no gráfico abaixo como o arquétipo bobo da corte se destaca como o principal.
Você provavelmente faz parte dessa maioria. O que lhe vem a cabeça quando você pensa na Skol?
A maioria das pessoas associaram a marca Skol a diversão e descontração. O “ritual” de sair para beber cerveja é normalmente envolvido por um clima de descontração e despreocupação com os amigos. A Skol é exatamente isso! Ela é uma marca de sucesso porque conseguiu trabalhar muito bem o seu lado Bobo da Corte.
Veja o vídeo abaixo, que ilustra muito bem isso.
Os comerciais que fizeram mais sucesso, foram aqueles que conseguiram expressar de forma precisa a essência do arquétipo Bobo da Corte. Coisa que a Skol nunca deve deixar de trabalhar. Fica a dica!
Adorei o blog e a análise sobre a marca, parabéns Pedro!!
Muito bom Pedrão!
Muito bom!
Gostei tbm!
Pedro, como foi o questionário que você desenvolveu ? Você poderia enviar para mim: jpereira@unicarioca.edu.br
Gosto bastante do tema e também tenho curiosidade de saber como se estruturou este questionário e sua pesquisa como um todo. Gostaria bastante de lê-la, se for possível me enviar ficaria grato :D Parabéns pelo trabalho
Eu ia perguntar como você fez a pesquisa, mas vejo que já perguntou isso antes e não teve resposta, então vou fazer só minhas observações.
Eu, sinceramente, não entendi como o arquétipo do mago conseguiu quase 50% dos votos. Sério, não tem nada a ver a marca com o arquétipo. Se fosse o fora-da-lei eu até entenderia, mas o mago?
Olá! Gostei muito da abordagem do seu estudo e da forma como mediu a relação entre marcas e arquétipos. Se puder compartilhar algum documento que tenha essa pesquisa com informações detalhadas e o questionário que utilizou, eu adoraria :)
Se puder me mandar para o email: ericakfreitas@gmail.com
bjs
Também tenho interesse em conhecer melhor o questionário que utilizou, para definir o Arquétipo. se possivel segue o e mail para envio. sloganconsulte@gmail.com
No final uma apelação direta ao instinto primitivo do ser humano PERPETUAÇÃO.
Todo comercial de grandes marcas de sucesso tem sexo (não explicito, mas conotativo ‘quase direto’) no meio.
Qual é a mensagem conotativa que o comercial passa?
Você pode ser o esquisito que for beba skol e PAGUE para os seus ‘AMIGOS’ que você vai ser aceito e ainda no final ira conquistar aquela gostosa.
Não que sexo seja ruim, todos queremos sentir prazer não podemos ser hipócritas em negar, pois é a nossa natureza, mas eu questiono o que esse tipo de comercial causa em uma criança?
Desejo sexual precoce?
O que a criança faria para conseguir sexo?
R = SKOL
Olá. Em relação à tua indagação “e pera um criança, o que ele faria para conseguir sexo? Skol ??” …. Gostaria de lembrar que a Skol visa a regra, não a excessão. O alvo da marca é o público adulto. Criança, por via de regra, não tem desejos sexuais (repito: por via de regra). Tanto que a pesquisa não leva em conta CRIANÇAS. Simplesmente porque cerveja não é bebida para crianças.
mas a marca não se importa em quem compra, desde que compre.E sim, existe uma ramificação dos arquétipo sexual, que está diretamente relacionado à bebida. “mulher fica facim” quando ta bebada, “topa tudo” ! ai o publicitário, embalado pela imposição ao consumismo acritico, colabora com uma quebra de regra, a do arquetipo do respeito perante a vulnerabilidade feminina, e porque não a masculina quando perdemos a noção de tempo espaço e força e bagunçamos a ordem mental e os preceitos dos arquetipos que balizam as relações humanas
Olá. Em relação à tua indagação “e para um criança, o que ele faria para conseguir sexo? Skol ??” …. Gostaria de lembrar que a Skol visa a regra, não a excessão. O alvo da marca é o público adulto. Criança, por via de regra, não tem desejos sexuais (repito: por via de regra). Tanto que a pesquisa não leva em conta CRIANÇAS. Simplesmente porque cerveja não é bebida para crianças.
Todo comercial de grandes marcas de sucesso tem sexo (não explicito, mas conotativo ‘quase explicito’) no meio.
Qual é a mensagem conotativa que o comercial no vídeo passa?
Você pode ser o esquisito que for beba skol e PAGUE para os seus ‘AMIGOS’ (ou seja, gaste mais) que você vai ser aceito e ainda no final ira conquistar aquela gostosa.
Não que sexo seja ruim, todos queremos sentir prazer não podemos ser hipócritas em negar, pois é a nossa natureza, mas eu questiono o que esse tipo de comercial causa em uma criança?
Desejo sexual precoce?
O que a criança faria para conseguir sexo?
R = SKOL
E se tornaria uma alcoólatra compulsiva e um perigo para a sociedade e para si mesma?
essa cerva reflete o arquétipo coletivo brasileiro? eu imagina, nunca pesquisei que arquétipo parecia ser um termo que designava “coincidencias” entre elementos do consciente e do incosciente coletivo. Ex. tive uma ideia que ninguém teve antes. do outro lado do mundo(ou da rua) alguem teve a mesma ideia e executou. Me senti o bobo da corte que não executou em tempo. pressupondo os fatores socio culturais como no artigo que direcionou para esta pesquisa, é até palpável a compreensão do que vem a ser o arquetipo. Porém em resumo, eu poderia dizer que existiu um sentido psiquico na origem e no desenvolvimento do que chamaos hj de arquétipo? a ideia ta pronta na “nuvem”(incosciente coletivo) e todos podem acessar mas a materialização da ideia vai depender de quem “baixar” primeiro e executar? E no caso da skol, o quão maquiavélico poderia ser o publicitário ao compreender qual arquétipo embasaria o marca? ou ironico e sarcastico ao nos oferecer um produto “com a nossa cara” de bobo da corte?